Fonte Fonte Fonte Fonte
Antes de mais nada, este que vos escreve Rusmea, não faz uso de maconha.
Sou completamente leigo no assunto e termos utilizados nesta postagem que foi concluída a base de pesquisa.
Desde já peço desculpas por qualquer eventual deslize, e gostaria de deixar claro novamente que não tenho a intenção de dividir opiniões ou criar polêmica e que a intenção deste post é apenas compartilhar informações.
Segue:
Qual não foi a minha surpresa ao saber que existia um Museu da Maconha no Japão.
Cujo animal aqui que vos escreve, passou de carro em frente ao local e nem pra descer e conferir... 
O museu ainda existe, ou melhor, resiste bravamente e se trata do "Taima Hakubutsukan" (Museu da maconha) que fica na província de Nasu no estado de Tochigi.
O museu é pequeno, quase uma lojinha de souvenir e se mantém com a venda de artesanato feitos com a fibra, folhas, sumo, sementes e algumas iguarias.
São vários os produtos a venda, dentre eles se destaca os tecidos, acessórios, enfeites, amuletos e até um tipo de papel similar ao papel tradicional "washi" que recobre as lanternas que adornam o teto do local.
Lanternas feitas com papel de Taima.
Que pitoresco...
O "Taima" ou "Ooasa" ou ainda simplesmente "Asa" Japonês, nada mais é que um tipo de cannabis com baixo teor de THC e a espécie utilizada em artesanato tradicional, é um cruzamento de plantas para diminuir ainda mais o nível de Tetraidrocanabinol.
Como o plantio e o uso da fibra do Taima necessita de uma licença especial, que deve ser renovada uma vez por ano e ainda por cima, o governo Japonês exige diversos relatórios, os plantadores tradicionais estão abandonando o cultivo e a comercialização.
A descrição da página no Facebook diz:
"Desde a antiguidade que o Taima é utilizado no Japão. E dizem ser uma planta sagrada por fazer parte do honorável espírito de Amaterasu Okami (A grande deusa do sol que ilumina os céus) e de ter um importante papel no Xintoísmo.
Mas, pelo fluxo de muitas variações na sua história, atualmente os produtores de fibra de Taima que fazem uso de valiosas técnicas tradicionais, se resumem a menos de 10 pessoas no Japão."
As leis no Japão são rígidas e a pena por porte ou tráfico pode chegar a 5 anos com multa de 3 milhões de Ienes (Aprox. 60 mil Reais).
A pena por plantio ilícito chega a 7 anos e se for com a intenção de comercializar, pode chegar a 10 anos de detenção.
Shampoo, Café e um tipo de bebida alcoólica com gás...
Atualmente há um anuncio no perfil do Facebook onde diz que estão recrutando discípulos para cursos de trançado tradicional e desse modo, conservar essa técnica de artesanato para as próximas gerações.
Janelas estilizadas...
Não consegui descobrir a data de fundação do museu mas, pelo modelo da cabana de madeira, eu suponho que tenha sido criado nos anos 80 ou 90.
Aqui o site oficial...
...E o seu emblema da página.
As plantações dos estados de Tochigi e Ibaraki...
Aqui o preparo de iguarias com a semente do Taima:
DILIÇA!
Só para lembrar...Na postagem sobre métodos e ferramentas de tortura Japonesas, eu disse que contaria do que era feito o tal linho que recobria as varas usadas no Ashikase ou Houkijiri, Pois bem, eram de Taima!
As implicações espirituais relativas ao uso do Taima na antiguidade, ficarão para uma próxima postagem de acordo com as informações disponíveis.
Os Japoneses que publicaram em seus blogs e sites sobre o museu, tiveram reações de dúvida, assombro e receio.
Mas graças as suas coberturas e reportagens informais, agora podemos desfrutar dessas deliciosas informações e aqui deixo a eles o meu mais sincero agradecimento.
Antes de mais nada, este que vos escreve Rusmea, não faz uso de maconha.
Sou completamente leigo no assunto e termos utilizados nesta postagem que foi concluída a base de pesquisa.
Segue:
Qual não foi a minha surpresa ao saber que existia um Museu da Maconha no Japão.
O museu é pequeno, quase uma lojinha de souvenir e se mantém com a venda de artesanato feitos com a fibra, folhas, sumo, sementes e algumas iguarias.
São vários os produtos a venda, dentre eles se destaca os tecidos, acessórios, enfeites, amuletos e até um tipo de papel similar ao papel tradicional "washi" que recobre as lanternas que adornam o teto do local.
Que pitoresco...
O "Taima" ou "Ooasa" ou ainda simplesmente "Asa
Como o plantio e o uso da fibra do Taima necessita de uma licença especial, que deve ser renovada uma vez por ano e ainda por cima, o governo Japonês exige diversos relatórios, os plantadores tradicionais estão abandonando o cultivo e a comercialização.
A descrição da página no Facebook diz:
"Desde a antiguidade que o Taima é utilizado no Japão. E dizem ser uma planta sagrada por fazer parte do honorável espírito de Amaterasu Okami (A grande deusa do sol que ilumina os céus) e de ter um importante papel no Xintoísmo.
Mas, pelo fluxo de muitas variações na sua história, atualmente os produtores de fibra de Taima que fazem uso de valiosas técnicas tradicionais, se resumem a menos de 10 pessoas no Japão."
As leis no Japão são rígidas e a pena por porte ou tráfico pode chegar a 5 anos com multa de 3 milhões de Ienes (Aprox. 60 mil Reais).
A pena por plantio ilícito chega a 7 anos e se for com a intenção de comercializar, pode chegar a 10 anos de detenção.
Janelas estilizadas...
Não consegui descobrir a data de fundação do museu mas, pelo modelo da cabana de madeira, eu suponho que tenha sido criado nos anos 80 ou 90.
Aqui o site oficial...
...E o seu emblema da página.
Aqui a colheita do Taima no estado de Ibaraki:
Aqui o preparo de iguarias com a semente do Taima:
DILIÇA!
Só para lembrar...Na postagem sobre métodos e ferramentas de tortura Japonesas, eu disse que contaria do que era feito o tal linho que recobria as varas usadas no Ashikase ou Houkijiri, Pois bem, eram de Taima!
As implicações espirituais relativas ao uso do Taima na antiguidade, ficarão para uma próxima postagem de acordo com as informações disponíveis.
Os Japoneses que publicaram em seus blogs e sites sobre o museu, tiveram reações de dúvida, assombro e receio.
Mas graças as suas coberturas e reportagens informais, agora podemos desfrutar dessas deliciosas informações e aqui deixo a eles o meu mais sincero agradecimento.
